O terno, símbolo de elegância e formalidade masculina, tem origem na Europa do século XIX. Sua forma moderna começou a ser definida na Inglaterra, por volta de 1860, quando Beau Brummell e a aristocracia britânica popularizaram um estilo mais sóbrio e ajustado ao corpo, em contraste com os trajes exagerados da época.
Na virada do século XX, o terno três peças (paletó, colete e calça) tornou-se padrão entre homens de negócios e da elite. Na década de 1920, marcas italianas e francesas começaram a incorporar cortes mais refinados, tecidos mais leves e detalhes sofisticados, influenciando a moda mundial.
Ao longo das décadas, o terno evoluiu com as tendências sociais e culturais — ganhou cortes mais soltos nos anos 80, modelos slim nos anos 2000, e hoje combina tradição com personalização, adaptando-se tanto ao ambiente corporativo quanto a ocasiões sociais e casuais.
Atualmente, ternos de grifes como Hugo Boss, Armani, Ermenegildo Zegna e Dolce & Gabbana são referência em alfaiataria de luxo, combinando tecnologia têxtil com o savoir-faire artesanal da alta costura.